Quando pronuncio a palavra Futuro,
a primeira sílaba já se perde no passado.
Quando pronuncio a palavra Silêncio,
suprimo-o.
Quando pronuncio a palavra Nada,
crio algo que não cabe em nenhum não ser.
SZYMBORSKA, Wislawa. Poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. Seleção, tradução e prefácio de Regina Przybycien.
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